absolutismo | s. m.
ab·so·lu·tis·mo
(absoluto + -ismo )
nome masculino
1. Sistema de governo em que o poder do chefe é absoluto.
2. Despotismo, tirania, autocracia.
3. Poder absoluto e ilimitado.
4. [História] [História] Período de governo de D. Miguel em Portugal.
substantivo masculino [Política] Sistema político cujos governantes têm o poder absoluto, ou seja, sem restrições.
[Por Extensão] Toda forma de autoritarismo ou tirania.
[Filosofia] Concepção filosófica definida pela ação de supor que a relidade empírica é uma derivação do Absoluto.
Ética. Expressão de valor absoluto e intemporal das regras morais.
Estética. Princípio que afirmava ser a expressão da beleza percebida somente a partir da natureza particular do objeto analisado.
Etimologia (origem da palavra absolutismo). Do francês absolutisme.
Absolutismo é uma teoria política que defende que alguém (em geral, um monarca) deve ter o poder absoluto, isto é, independente de outro órgão. Os teóricos de relevo associados ao absolutismo incluem autores como Nicolau Maquiavel, Jean Bodin, Jaime VI da Escócia e I de Inglaterra, Jacques-Bénigne Bossuet e Thomas Hobbes. Esta ideia tem sido algumas vezes confundida com a doutrina do Direito Divino dos Reis, que defende que a autoridade do governante emana diretamente de Deus, e que não podem ser depostos a não ser por Deus, defendido por alguns absolutistas como Jean Bodin, Jaime I e Jacques Bossuet.
A monarquia absolutista nasce com Luís XIV de França, conhecido como “Rei-Sol”, logo após a morte do seu primeiro-ministro, em 9 de março de 1661, o cardeal Jules Mazarin. E que, nessa altura, terá se voltado para o seu chanceler e declarado solenemente:
Senhor, eu lhe pedi que se reunisse com meus ministros e secretários de Estado para dizer que até agora eu deixei o falecido senhor cardeal conduzir os assuntos de Estado; já é hora que eu próprio governe. Vocês me auxiliarão com seus conselhos, quando eu lhes pedir.Em seguida, proibiu os ministros de expedir qualquer coisa sem sua ordem.