alucinação | s. f. derivação fem. sing. de alucinar
a·lu·ci·na·ção
(latim alucinatio, -onis )
nome feminino
1. Acto ou efeito de se alucinar. = ALUCINAMENTO
2. Cegueira intelectual.
3. Ilusão (que faz ver o que não é).
4. Delírio.
5. Desvario.
6. [Medicina] [Medicina] percepção de sensações sem causa que as origine.
a·lu·ci·nar a·lu·ci·nar – Conjugar
(latim alucinor, -ari, errar, enganar-se, sonhar )
verbo transitivo
1. Causar alucinação a.
2. Desvairar.
3. Apaixonar.
4. Fazer cair em ilusão.verbo pronominal
5. Perder a razão.
6. Desorientar-se.
substantivo feminino Sensação mórbida produzida por algo inexistente.
Devaneio, delírio, ilusão.
Obscurecimento passageiro das faculdades mentais.
Alucinação é a percepção real de um objeto que não existe, ou seja, são percepções sem um estímulo externo.
A alucinação é classificada como percepção real haja vista que há convicção inabalável da pessoa que alucina em relação ao objeto alucinado, contudo muitas vezes esta vivência integra a um delírio mais ou menos coerente classificável em diferentes quadros psiquiátricos, incluindo a psicose, patologia psiquiátrica que, entre outros sinais e sintomas, caracteriza-se pela perda de contato com a realidade. Entre possíveis causas das alucinações se incluem as reações à drogas e medicamentos, síndromes associadas ao stress, medo, fadiga, perturbações do sono (especialmente sua privação), infecções (febres) e entre as psicoses destacam-se a paranoia e esquizofrenia.
Em psiquiatria, esse conceito foi introduzido por Esquiroll (1772-1840) como percepção sem objeto, já havendo diferenciação desta da ilusão ou percepção distorcida.
Sendo a percepção da alucinação de origem interna, emancipada de todas as variáveis que podem acompanhar os estímulos ambientais (iluminação, acuidade sensorial, etc.), um objecto alucinado muitas vezes é percebido mais nitidamente que os objetos reais de fato.