fidalgo | s. m. | adj.
fi·dal·go
(filho + de + algo )
substantivo masculino
1. Indivíduo que tem foros ou títulos de nobreza.
2. [Popular] [Popular] Indivíduo bem-vestido.
3. Aquele que vive dos seus rendimentos.
4. [Ictiologia] [Ictiologia] Género de peixes do Norte do Brasil.
5. [Ictiologia] [Ictiologia] Peixe (Carcharhinus obscurus) da família carcarrinídeos, de dentes muito afiados, cujo macho adulto pode atingir os 4 metros. = FAQUETA, TUBARÃO-FAQUETA, TUBARÃO-NEGRO
6. [Culinária] [Culinária] Doce de origem conventual, que consiste numa folha ou capa de ovo recheada com gemas de ovo e açúcar e cujas pontas são dobradas e fechadas no topo, que é depois queimado com um ferro em brasa.adjectivo adjetivo
7. Relativo à fidalguia ou á nobreza (ex.: ascedência fidalga). = NOBRE
8. Que mostra nobreza, dignidade ou generosidade (ex.: ascedência fidalga). = DIGNO, GENEROSO, NOBRE
9. [Informal, Depreciativo] [Informal, Depreciativo] Que não quer trabalhar ou fazer grandes esforços.
10. [Informal, Depreciativo] [Informal, Depreciativo] Que tem gostos refinados.
substantivo masculino Indivíduo com título de nobreza; nobre, aristocrata.
[Popular] Indivíduo bem trajado e de maneiras refinadas.
Pessoa que vive de rendimentos, às custas de outrem.
Algo ou alguém nobre, generoso: era um fidalgo pela caridade do gesto.
adjetivo Relativo a fidalguia, à condição de fidalgo.
[Popular] Que possui requinte; requintado: modos fidalgos.
substantivo masculino [Ictiologia] Tubarão da família dos carcarrinídeos, com cerca de 4 metros de comprimento.
[Ictiologia] Peixe da família dos ageneiosídeos cujo corpo alongado está repleto de placas ósseas; mandubi, manduvá.
Etimologia (origem da palavra fidalgo). Forma aglutinada de “filho de algo”.
A palavra fidalgo, usada em Portugal (em Espanha “hidalgo”), surge da aglutinação de filho-de-algo. Significa isto que tinha alguma coisa em bens ou em condição nobre. Por sua vez, “hidalgo” vem de “hijodalgo” quer dizer “hijo de algo”, ou seja, os seus ascendentes tinham-se distinguido por seus feitos ou pela sua posição, tinham tido “algo”. A palavra foi importada de Castela a partir do século XV, quando o Rei D. Afonso V de Portugal mandou operar a reforma centralizadora da Casa Real Portuguesa, instituindo as moradias. Isso aconteceu para distinguir os cavaleiros e escudeiros de nobreza herdada ou linhagem, de aqueles que apenas gozavam tais títulos em virtude de graça especial do soberano.